Luz Espírita |
ESTUDO SOBRE PASSES - Perispírito |
PERISPÍRITO
O homem é formado por corpo físico, perispírito e espírito. O desencarnado é formado por perispírito e espírito. O
nome perispírito foi proposto pela primeira vez por Kardec. É o envoltório
do Espírito. QUE É O PERISPÍRITO Perispírito
é o envoltório semimaterial do espírito. Também o denominam de corpo
fluídico ou corpo espiritual. ORIGEM
E NATUREZA O perispírito tem sua origem no fluido cósmico universal, retirado do mundo ou plano ao qual o espírito está relacionado. Como o corpo de carne, é matéria, mas em estado diferente, mais sutil, quintessenciada; não é, pois, ‘‘um outro ser’’ mas apenas um instrumento do espírito, tal como o corpo físico. FUNÇÕES
1)Liga o espírito à matéria
(neste como em outros mundos) e a ele serve de instrumento para
agir sobre o plano fluídico ou material.
2)Guarda os registros dos efeitos de toda ação e os envia ao Espírito,
ao arquivo definitivo de todas as passagens da entidade pelo processo
evolutivo.
3)Permite que os espíritos se identifiquem e
reconheçam uns aos
outros, no plano espiritual.
4)É o molde, a fôrma do ser corpóreo.
PERISPÍRITO
E ENCARNAÇÃO
Para o espírito encarnar:
um laço fluídico (que é uma expansão do perispírito) se liga
ao óvulo fecundado e vai presidindo à multiplicação das células, uma
a uma, dirigindo a formação do corpo. Quando este se completa, esta
inteiramente ligado ao perispírito, “molécula a molécula “.
DURANTE A
ENCARNAÇÃO:
O perispírito serve de intermediário entre o espírito e a matéria
transmitindo ao espírito as impressões dos sentidos físicos e
comunicando ao corpo as vontades do espírito.
AO
DESENCARNAR:
Quando o corpo morre, o perispírito dele se desprende e continua a servir
ao espírito, como seu corpo fluídico que é como seu intermediário para
com o plano espiritual ou material. Preexistia ao corpo e a ele sobrevive.
“Semeia-se corpo animal, ressurge corpo espiritual “, esclarece-o
Apostolo Paulo, na sua I Epístola aos Coríntios (Cap. 15,Vs 44).
Sobrevivendo ao corpo, o perispírito vem a provar a imortalidade do espírito.
É ele (e não o espírito em
si) que vemos nas aparições e visões; é ele que serve de instrumento
para as manifestações do espírito aos nossos sentidos.
Geralmente, a aparência que o perispírito guarda é a da última
encarnação. Mas ela pode ser modificada ( se o espírito quiser e souber
como fazer isso ), porque a substância sutil do perispírito é maleável
e plasmável.
SUA
EVOLUÇÃO: O perispírito acompanha o espírito sempre, em todas as
etapas de sua evolução. Vai se tornando mais etéreo, à medida que o
espírito se aperfeiçoa e eleva. Nos espíritos puros, já tornou tão etéreo
que, para os nossos sentidos, é como se não existisse.
Conforme a evolução
do espírito, seu perispírito apresentará diferente
:
PESO:
que o fixa a um plano de vida espiritual em companhia dos que lhes
são semelhantes;
DENSIDADE:
que responde
pela sua
maleabilidade; a expansão
do perispírito é tanto maior
quanto mais rarefeito e mais sutil ele for;
ENERGIA:
que se revela na luminosidade e irradiação, é maior quanto mais evoluído for o
espírito. Daí
a expressão
“espírito de luz”, significando
espírito que já apresenta considerável grau de evolução.
Espíritos inferiores tem perispírito mais grosseiro e, por isso,
ficam imantados ao mundo que habitam, sem poderem alçar a planos mais
evoluídos. Alguns chegam a confundir seu perispírito (de tão grosseiro
que é) com o corpo material e podem experimentar sensações comparáveis
às do frio, calor, fome, etc.
Os espíritos superiores, ao contrário, podem livremente ir a
outros mundos, fazendo modificações em seu perispírito, para adaptá-lo
ao tipo fluídico do mundo aonde vão. CORDÃO FLUÍDICO
“O cordão fluídico funciona, para servirmos de uma comparação,
como um cordão umbilical para o feto. É um “laço” prendendo o corpo
espiritual (perispírito) ao corpo físico, só que extremamente flexível
e expansível, o qual serve para manter o espírito jungido ao corpo.
Tanto que, o dito cordão serve para nos identificar no plano espiritual
como encarnados quando para ali vamos em “desprendimento” (ex.: pelo
sono ou desdobramento mediúnico)”. Durante
o sono esse laço se afrouxa e na morte ele é rompido. |